Contaminação da ambição,
Relíquia orgânica, o existir,
Oliveiras nascem com a chuva,
Saúdam com alegria as emoções,
Transeuntes a preencher os corações,
Indubitável amor inabalável, tão raro,
Colossal que coabita toda pureza,
Ostentando a vida , a natureza.
Branca nuvem cintilante,
Escorrega no céu cinza, constipado,
A sinfonia da chuva tão abençoada,
Traz consigo calma e melancolia,
Rasga o vento, cristalina menina,
Instiga tantas lindas esperanças,
Zelando pelo ar que se inspira.
Vilipendio das ações humanas,
Incansável, ele dá mais uma chance,
Tranquilamente ainda persiste,
Alimenta nossa raça irracional,
Lamentando o egoísmo universal.
Bia Girotto - Dezembro de 2014