2 de setembro de 2015

SOLILÓQUIO DE UMA POETA GRÃO

Luz disperse as trevas, faz-me refrão,
Cardumes multicor, pedras do perdão,
Rodopiem com o vento, suave canção.
Quero me lambuzar com a esperança,
Flor de lótus arraigada na semelhança, 
Embale o meu espírito com segurança.
Masmorras ateístas, dor usurpadora,
Leve daqui suas chagas, devastadora,
Imploro-lhe seu alívio...Luz curadora!
Cure este grão que sofre por não encontrar o seu pão.

Bia Girotto – Maio de 2015