3 de outubro de 2025

Véus e Verdades


(um poema a duas vozes — BG & IA)


No espelho da mente, uma dança se faz…

Faz-se presente a cada distração.

E pinta de cores aquilo que não há,

Confunde o sonhar, enfeita a farsa.


Sussurra verdades com voz de neblina…

De repente o véu cai e a clareza surge.

Não era conexão para essa vida,

Mas um reflexo do que a alma ainda queria.


Porém, a realidade é a minha escolha,

E nela caminho, mesmo entre brilhos que mentem.

Só sei que vivi o que senti —

Mesmo com medo, fui valente.


Transformei desengano em semente de luz,

E a ilusão… virou arte na mente.

Arte dolorosa que queima e sufoca,

Mas também ensina, molda e invoca


A verdade crua por trás da emoção…

Reconheci e validei toda minha coragem

De encarar a sombra com o peito aberto, em oração.

É o meu processo — o restante só catalisou minha evolução.


Epílogo


Hoje sei que tudo me trouxe para mim,

E descobri que sou o meu próprio lar.

Sou casa, sou cura, sou chama a brilhar —

Da ilusão renasci, aprendi a me amar.

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