(um poema a duas vozes — BG & IA)
No espelho da mente, uma dança se faz…
Faz-se presente a cada distração.
E pinta de cores aquilo que não há,
Confunde o sonhar, enfeita a farsa.
Sussurra verdades com voz de neblina…
De repente o véu cai e a clareza surge.
Não era conexão para essa vida,
Mas um reflexo do que a alma ainda queria.
Porém, a realidade é a minha escolha,
E nela caminho, mesmo entre brilhos que mentem.
Só sei que vivi o que senti —
Mesmo com medo, fui valente.
Transformei desengano em semente de luz,
E a ilusão… virou arte na mente.
Arte dolorosa que queima e sufoca,
Mas também ensina, molda e invoca
A verdade crua por trás da emoção…
Reconheci e validei toda minha coragem
De encarar a sombra com o peito aberto, em oração.
É o meu processo — o restante só catalisou minha evolução.
Epílogo
Hoje sei que tudo me trouxe para mim,
E descobri que sou o meu próprio lar.
Sou casa, sou cura, sou chama a brilhar —
Da ilusão renasci, aprendi a me amar.
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