Às vezes beira o insuportável ter fé
Continuar acreditando no que não se vê
Nunca fui boa para falar de amor
Escrever verso bonitos e cheios de romance
Sou um quebra-cabeça de ilusões
Das minhas idas e vindas ao inferno
Dos meus sonhos enterrados
Da minha liberdade assistida
Um passarinho acoado com suas asas cortadas
Que se deixou aprisionar por toda essa farsa
De que se deve seguir um padrão
Que não me resta outra opção
Carregar o mundo nas costas
Um sorriso no rosto e ainda agradecer
Mesmo que por dentro continue a doer
Entre gritar ou me calar
Falarei baixinho em poesia
Para que fique e alcance
Somente as almas
Que ainda insistem em sonhar
Bia (só Bia)
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